[ANPPOM-L] OMB e STF

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Seg Ago 15 00:28:26 BRT 2011


Prezado

****
Fernando José Silveira****

A OMB está em condição deplorável.
A  ausênica dos bons favorece os malfeitores.

Concordo em gênero, numero e grau com vc.

Acho possível haver um acerto de contas e pessoas sérias e comprometidas que
lecionam como professores universidatários, por exemplo, assumirem o destino
da valorização de um conselho profissional que pudesse conceder títulos
profissionais a partir de exames sérios, sem práticos.

par ser músico prático não precisa ser profissional é só o cara tocar sua
caixa de fósfero na sua comunidade ou em quaquer lugar quer quisesse. A
expressão etnomusicológica é livre e deverá continuar sendo.

agora se um sujeito quer ser um profissional deveria ter critérios e rigor
técnico profissional do ponto de vista científico como se tem em qualquer
profissão séria.

não vejo que os músicos sejam menos sérios.

acho que cada um deve seguir os caminhos livremente sem ninguém persseguir
ninguém - nem os profissionais se portar como amadores, nem os amadores se
portarem como profissionais sem serem.

para mudar essa cena precisamos sair das reflexões e articular uma terrocata
da corja e quadrilha organizada que criminalizam a relação no pais inteiro
concedendo carteira de músico prático e recebendo trocos de várias casas e
combrando para emitir carteira para grande densidade democráfica de músico
sem formação.

acho tudo muito simples:

   1. formar um grupo prol reforma nacional da omb
   2. estudar todos os detalhes posíveis e imangináveis do ordenamento
   estatutário
   3. enquadrar equipes a este alinhamento
   4. se candidatar em grupo em rede nacional articulados pelas respectivas
   univerisadedes de música em cada unidade federativa
   5. começar a mudar e ar construir ações éticas, flexiveis, funcionais
   6. para tal precisaria montar ou construir um grupo de trabalho nacional
   a partir de professores universitários de música que contaria em tese com a
   ajuda dos DA`s em música
   7. outra idéia é fazer uma petição coletica expressiva e levar ao SENADO
   pedindo ao Governo Federal, que regula a OMB como autarqui federal de 3º
   grau para abrir uma idscussão nacional para reforma inistitucional
   8. outra possibilidade seria a Presidenta Dilma R. , através de uma MP -
   medida provisória decretar aberta a seção de reforma da OMB através de
   debates da sociedade civil e governo (ministérios integrados: trabalho,
   cultura e educação)
   9. Abs

Gil Amancio
http://www.youtube.com/watch?v=USX07vIJZFs

Em 15 de agosto de 2011 15:48, Fernando José Silveira <
fernandounirio em hotmail.com> escreveu:

>  Prezado Gil e Colegas.****
>
> ** **
>
> Sim, gosto de seu pronunciamento.****
>
> Não quero reduzir a questão.****
>
> Porém hoje, infelizmente, qualquer um que chegar na OMB tocando ‘caixa de
> fósforo’ e PAGAR pelo registro e pela anuidade é considerado músico
> profissional. Portanto, mesmo que a Lei e a competência dada à OMB sejam
> louváveis, na prática todo mundo que PAGA tem seu registro deferido.****
>
> Deixo claro que não sou a favor de sua extinção. Porém, a OMB hoje não
> protege nada, não regula nada. Apenas arrecada dinheiro para fazer festinhas
> particulares para seus dirigentes: que, aliás, são os mesmos há décadas. A
> OMB, como disse, nos moldes de sua atuação hoje, faz um desserviço não só à
> classe, mas também à sociedade. Qual é a qualidade musical da pessoa que
> toca caixa de fósforo (ou qualquer outro instrumento) – mas PAGOU a
> anuidade? QUEM são as pessoas que avaliam quem pode ter o registro deferido
> ou não?? Quais são suas credenciais??? Quais são os critérios e requisitos
> para tal??? A OAB, CREA, CRM etc só registram cidadãos que possuem diploma
> registrado no MEC alusivo à profissão. Podemos fazer isso com artes?? Se
> não, voltamos à questão: ? QUEM são as pessoas que avaliam quem pode ter o
> registro deferido ou não?? E ai vem outra questão: Quais são os interesses
> que mantém poucas pessoas tanto tempo a frete da OMB?? Será que o objetivo,
> hoje, é a arrecadação pura e simples???****
>
> Tenho mais perguntas que respostas...****
>
> ** **
>
> Abs,****
>
> ** **
> **
>
> Fernando José Silveira****
>
>  **
>
> ** **
>
> *De:* Gil Amâncio [mailto:givanildo.amancio em gmail.com]
> *Enviada em:* domingo, 14 de agosto de 2011 22:22
> *Para:* Fernando José Silveira
> *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] RES: RES: STF e OMB****
>
> ** **
>
> Prezado Fernando José Silveira****
>
> Professor Adjunto IV de Clarineta****
>
> Instituto Villa-Lobos - UNIRIO/RJ****
>
> *fernandounirio em hotmail.com*****
>
> *www.fernandosilveira.com.br*****
>
>  ****
>
>    1. Uma das principais funções da tabela do sindicato é possibilitar uma
>    referência jurídica formal (institucional). O fato das pessoas não usarem a
>    tabela para o dia a dia e não haver posicionamento ético entre profissionais
>    é uma questão mais profunda da formação da nacionalidade brasileira. Reitero
>    que do ponto de vista constitucional a função do sindicato é diferente de um
>    conselho profissional, apesar de que são complementares. Uma coisa e uma
>    coisa e outra coisa é outra coisa. O conselho profissional tem a função ,
>    perante a lei, de qualificar, de qualificação de quem é profissional ou não
>    é profissional (como vc bem colocou o exemplo da Ordem dos Advogados no
>    sentido de constatar que a pessoa é portadora de conhecimentos mínimo para
>    ser considerada como profissional da área).****
>    2. A função legal de um conselho profissional é garantir reserva de
>    mercado, por tabela garantir que quem esteja no mercado possua o mínimo de
>    fomração profissional e técnico. Temos muitos médicos desatrosos e advogados
>    superburros (como em todas as profissões). Isso não justifica que seja
>    acabado um órgão de classe qualquer porque a prática artística não oferece
>    risco. Precisamos deixar de lado o antolhos e perceber de forma mais
>    alargada outras questões. por exemplo: em vários concursos públicos se pede
>    registro em órgão de classe para se prestar concurso em órgão federal como
>    músico ou professor de música. Não tendo a ordem se teria declaração do
>    sindicato, que não é juridicamente competente, perante a lei para atuar como
>    conselho profissional. ****
>    3. Estamos tentando acabar com uma órgão que existe formalmente para
>    República Federativa do Brasil como Conselho de Classe, para criar uma outra
>    coisa ou fortalecer o sindicato que não tem função jurídica de conselho.
>    Isso é burrice. Não precisamos de posições excludentes. Poderemos ter os
>    dois de fomra não conflitante. O fato é que nenhum órgão de música no nosso
>    País tem estrutura de funcionamento afinada com todas as necessidades da
>    classe, pois esta mesma não participa ativamente e tem tomado a posição de
>    pilatos, pela maioria dos músicos relevantes neste País - associata ao uma
>    espécie de letargia política, adicionada a falta de cidadania e posturas
>    proativas. Criticam sem conhecimento de causa e ficam numa posição de
>    sinsero equivocados.****
>    4. Com relação a sua afimração: ****
>
> O maior risco social relacionado ao problema não diz respeito à OMB, mas
> sim à educação: com educação de qualidade todos poderão avaliar melhor se
> esta ou aquela manifestação artística deve fazer parte ou não da vida
> cultural de nosso país. acho corretíssima, mas o forum não é adequado para
> tal observação, se o foco for discutir acabar ou reformar a OMB. Precisamos
> ter posturas objetivas de curto e médio prazo. Focada na questão. Claro que
> educação é sempre uma panaceia para todos os males, mas todos sabemos que é
> algo de longo prazo.****
>
>    1. Considerando os princípios clássicos (contemporâneos) da
>    adminsitração, seria interessante produzirmos mais com menos energia. Logo
>    acabar é uma postura evasiva. Só criticar é mais evasivo ainda.
>    Ressignifcar, oxigenar, mudar as figuras do adminsitrativo. Colocar gente
>    nova. Entender as regras do jogo, se articular, compreender o funcionamento,
>    montar novos grupos revolucionários em cada Estado, tomar a omb, promover a
>    queda das bastilhas, entre outras ações, talvez fosse algo mais
>    ergonométrico, mais producente e geraria maior massa sonoro com mais eco e
>    reverberação sócio-cultural positiva.****
>
> ** **
>



--
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20110815/ec5bc53c/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L