[ANPPOM-L] STF e OMB congresso virtual reflexivo ...quando sairemos pra prática

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Ter Ago 16 14:38:31 BRT 2011


Prezado Estevão, você acaba de reforçar uma das minhas teses.
Não podemos mudar nada que não conhecemos.
Não participamos.
Não sabemos do funcionamento com detalhes para reformar ou para afundar de
vez essa erva daninha, tipo cortar o mal pela raíz.
Estamos pagando o preço da nossa incompetência como equipe ou "família
musical".
Abs.
Gil
PS-Se eu pudesse mudar sozinho já o teria feito. Felizmente ou infelizmente
não posso.

Em 16 de agosto de 2011 09:40, Estevão Moreira
<estevaomoreira em gmail.com>escreveu:

> De fato com organização as coisas ficam mais fáceis.
> Outra coisa porém é o fato de que nas associações a eleição é aberta aos
> seus associados.
> No caso da atual Ordem dos Músicos é algo extremamente obscuro. Perguntei
> na Ordem dos Músicos do Rio de Janeiro se havia reuniões e assembleias --
> claro, ingenuidade de minha parte -- e fiquei sabendo que existe sim....
> porém é fechada a uns "notáveis" que decidem o rumo das consequências
> legais.
>
> A Ordem dos Advogados tem eleição, e as chapas concorrem apresentando
> propostas e, sobretudo, contrapartidas aos seus representados. A OAB é tão
> forte que de fato exerce influência no Brasil.
>
> abs
> Estevão
>
> Em 15 de agosto de 2011 18:47, silvioferrazmello <
> silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu:
>
> não era minha intenção responder a todas questões, mas sim mostrar que de
>> algum modo é necessário um movimento e que quando se tem uma associação as
>> coisas são mais fáceis.
>>
>> abs
>> silvio
>>
>>
>> On Aug 15, 2011, at 5:42 PM, luciano cesar wrote:
>>
>> Sobre as questões do senhor Silvio Ferraz:
>>
>> Muito bem colocadas. Há uma questão aqui que ele não respondeu:
>>
>>
>>
>> o problema é que sem a associação os modos de contratação estão
>> dispersos...por isto existe o sindicato...mas o sindicato para agir tem de
>> basear-se em uma lei...em que lei ele se baseia? existem itens específicos
>> para a atividade de músico na clt? já falamos aqui antes sobre as definições
>> de profissões para a clt. Mas estamos de acordo com tais definições? Se
>> quisermos mudar algo fazemos como?
>>
>>
>> silvio
>>
>>
>> O pessoal do SIMPRATEC está tentando vincular judicialmente a categoria
>> dos músicos no artigo 7, da constituição, salvo engano, que regulamenta a
>> profissão do trabalhador intelectual. Toda a regulamentação partiria desta
>> delimitação para as especificidades. Acredito que, no que se refere a
>> ganhos, tabela de honorarios, etc., quanto mais uniforme for o tratamento
>> dado aos diferentes tipos de músicos, melhor
>>
>> Alô, Ana...
>>
>> Concordamos em que a OMB precisa mudar urgentemente, se não for extinta.
>> Sobreo Eurocentrismo, não sei é se chega a ser uma questão, a gente é tão
>> impregnado de cultura estrangeira, língua, ciência, etc... quanto da nossa
>> própria.
>> Abraço,
>> Luciano
>>
>> On Aug 15, 2011, at 11:07 AM, Ana Luisa wrote:
>>
>> Alô, Luciano
>>
>> Veja, nem sei se discordo ou concordo com a carta, que obviamente levantou
>> mais questões para as cento e tantas que aqui já foram colocadas. O chato
>> para mim é apenas a "europarte" que impera nessa e em outras colocações.
>> Acho que a carta do André ficaria ótima se tirasse toda a música que ele
>> desconhece. Mas também pode me colocar na fila dos descontentes se música
>> não for séria, como qualquer outra profissão (ahnn...e com o que concordamos
>> na carta dele mesmo?)
>>
>> --- Em *seg, 15/8/11, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>*escreveu:
>>
>>
>> De: luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>> Para: "Ana Luisa" <tempoqueleva em yahoo.com.br>
>> Data: Segunda-feira, 15 de Agosto de 2011, 2:13
>>
>> É, pois é, Ana. Concordo com a posição do André (o eurocêntrico do
>> Scriabin), mas se for pra deixar de pensar na música como coisa séria, por
>> favor, me fuzilem.
>>
>> Luciano
>>
>>
>>
>> --- Em *sáb, 13/8/11, Ana Luisa <tempoqueleva em yahoo.com.br>* escreveu:
>>
>>
>> De: Ana Luisa <tempoqueleva em yahoo.com.br>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>> Para: "Marcos Filho" <marcosfilhomusica em yahoo.com.br>
>> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 23:38
>>
>> Que coisa... pois foi essa mesma carta do André que me deixou chateada,
>> pelos "paupérrimos Beatles" e coisas afins. A música não é instrumento
>> científico? porque não pode ser? É só para curtir? Interessante o tom
>> aparentemente menos sério, menos empolado, desafiador, talvez. Mas, se assim
>> realmente o fosse, o colega provavelmente não teria que se defender com seu
>> gosto refinado entre parênteses, ne c'est pas?
>> Nada contra ninguém e dúvidas muitas sobre a OMB, mas o entendimento entre
>> o Jorge Antunes e o que lhe pediu desculpas (desculpem-me também, são muitas
>> manifestações), ainda parecem mais próximas de um entendimento entre os
>> povos musicais.
>> Daqui da fila de trás dos compositores, mas numa seriedade danada,
>> um abraço a todos,
>> Ana
>>
>> --- Em *sáb, 13/8/11, Marcos Filho <marcosfilhomusica em yahoo.com.br>*escreveu:
>>
>>
>> De: Marcos Filho <marcosfilhomusica em yahoo.com.br>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>> Para: "Anppom" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 16:59
>>
>>
>> Muito bom Andre,
>>
>> Há muito tempo não via uma mensagem tão lúcida nesta lista. Sei que mexe
>> com os egos de muita gente.
>>
>> Um abraço,
>>
>> Marcos Filho.
>>
>> Enviado via iPhone
>>
>> Em 12/08/2011, às 18:41, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com> escreveu:
>>
>> Adorei isto, particularmente a última frase! Obrigada, André. Graziela
>> Bortz.
>>
>> ------------------------------
>> Date: Thu, 11 Aug 2011 12:43:27 -0300
>> From: andrefadel em gmail.com
>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>> Subject: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>
>>
>>
>>
>> *Uma questão ridícula*
>>
>>
>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que levam música
>> a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto tudo é uma
>> grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão ou não. Tem
>> a ver com o entendimento do que música representa para as sociedades. Ou
>> para cada um de nós.
>>
>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco, desculpe-me, mas
>> então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear midiática, com bombas
>> de hidrogênio que já explodiram do calibre de “sertanejo universitário”,
>> “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas más*.
>>
>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock progressivo,
>> Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do paupérrimo Beatles
>> eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me importo com os gostos
>> de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>
>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú, exceto se
>> o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação que o
>> cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada” ou
>> virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é para se
>> curtir.
>>
>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>> alcançar.
>>
>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o fato de ela
>> ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia. Música está
>> relacionada com o *prazer*, seja por criá-la, tocá-la, ouvi-la e, para
>> aqueles que *estiverem a fim*, analisá-la e dissecá-la como se fosse um
>> sapo (com a diferença que, dissecando um sapo a gente aprende biologia e a
>> fazer ciência de verdade. Análise musical nunca vai levar à descoberta de
>> uma vacina).
>>
>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música representa na
>> minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?*
>>
>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar uma
>> importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9% das
>> pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo *
>> prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique sozinho no
>> mundo.
>>
>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos saber
>> conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o dedo
>> no nariz alheio.
>>
>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos não
>> conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>> que também é uma enorme bobagem.
>>
>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>
>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da música
>> com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a execução
>> profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que querer
>> criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>
>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar sua
>> mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>
>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>
>>
>> André Fadel
>>
>> Pianista e compositor
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>
>> Colegas:
>>
>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a notícia
>> sobre a decisão do STF.
>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>> questão.
>>
>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para
>> decidir o que decidiram.
>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>
>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser exigido
>> quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social",
>> "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>> Isso é verdade?
>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa risco
>> social?
>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra contemporânea, nada
>> conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social, mal tocada, cheia de
>> desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias o público, sem
>> perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela execução como se ela
>> representasse a realização fiel da partitura.
>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance cheia de
>> erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a sociedade?
>>
>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse
>> registro pois a música é uma arte.
>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que seria o
>> mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem Nacional da
>> Poesia para que pudessem escrever.
>>
>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do Triângulo da
>> Comunicação para chegar ao público.
>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>> contemplando o suporte diretamente.
>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor coloca
>> sua criação num suporte, a partitura, plena de signos representativos, que
>> deverão ser decodificados por músicos instrumentistas. Essa decodificação
>> exige profundo conhecimento técnico.
>>
>> À salutar discussão!!!
>> Abraços,
>> Jorge Antunes
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <rogeriobudasz em yahoo.com>escreveu:
>>
>>    Matéria da Folha de hoje <<http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml>
>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>> >
>> ==================================================
>>
>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>
>> FELIPE SELIGMAN
>> DE BRASÍLIA
>>
>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>> classe para exercer sua profissão.
>>
>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à
>> Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente
>> se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>
>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar documento
>> de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder se
>> apresentar.
>>
>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que os
>> ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao
>> tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>> quando chegar no tribunal.
>>
>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em entidades só
>> pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um
>> "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados",
>> afirmou.
>>
>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse
>> registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou
>> a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma
>> Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>
>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal que
>> julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas, por
>> entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
>>
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