[ANPPOM-Lista] Para refletir!

Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br
Dom Mar 2 11:25:17 BRT 2014


 

Bom dia a todos, 

Tenho apreciado muito ler argumentos, claros,
firmes e definidos que têm pendido para o equilíbrio na pluralidade e
não para caminhos de mão única. Só quero acrescentar mais uma pitadinha.
A pós graduação brasileira têm produzido uma quantidade enorme de
trabalhos escritos e, alguns muito bons. No entanto e, a título de
exemplo, a obra de Camargo Guarnieri tem sido objeto frequente de
dissertações, teses e TCCs, mas os que escrevem não tocam. A
pós-graduação de maneira geral está escondendo o fato que a formação
musical dos seus integrantes pode estar deficitária e se acomoda, se
protege atrás da escrita esquecendo que música precisa ser ouvida, ser
apreciada como música, como performance. Esta parte está dficitária ao
extremo. O mesmo acontece com tantos outros compositores (a maioria!!!),
porque valorizar a análise de obras mais do que a execução? Creio que
podemos trabalhar para atingir resultados mais equânimes, mais
abrangentes, mais musicais. 

Cordiais saudações, 

Cristina 

Em
2014-03-02 07:05, Daniel Puig escreveu: 

> olá a tod em s,
> 
> posso
contribuir com uma outra perspectiva sobre o mesmo assunto. Não só por
ter passado agora um período de dois anos junto à Universität der Künste
(UdK-Berlin, Universidade das Artes, uma das mais conceituadas na área),
na Alemanha, como também por conhecer de perto a realidade do sistema
educacional alemão em todos os níveis, a partir de diferentes
experiências, aqui e lá. agradeço por isso, em parte, ao governo
brasileiro e às universidades federais às quais me encontro ligado, bem
como ao DAAD, pela bolsa que possibilitou essa estadia.
> 
> para os
alemães, não faz sentido que um artista reconhecido pelo seu trabalho
nos meios e aparelhos sociais em que atua, tenha de se submeter a um
curso de mestrado ou doutorado. essa impressão é compartilhada tanto por
professoras e professores da academia, quanto pelo público, por aquelas
e aqueles que se encontram fora dela. tendo conversado sobre o assunto
com agentes culturais (alguns de forte impacto na área), estudantes,
profissionais da educação, artistas, etc., observei que a opinião
estabelecida é de que mais vale para a sociedade conferir a artistas a
oportunidade de desenvolverem seu trabalho, na produção e divulgação de
obras, do que exigir deles uma formação acadêmica. isso, porém, não os
afasta do ensino, onde são reconhecidos e acolhidos pelo conhecimento
que a própria atividade artística lhes confere, sem maiores requisitos,
além de um trabalho coerente e aprofundado na sua linguagem.
> 
> é
importante ressaltar que a educação básica nesse país dá às pessoas em
geral a base de conhecimento para que formem uma opinião sobre o
assunto. embora esteja passando por forte questionamento, principalmente
em virtude dos resultados obtidos nos últimos exames do PISA
(http://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results.htm), o sistema
educacional alemão confere oportunidades a todo cidadão do país no que
toca suas opções de educação durante a vida, investindo fortemente no
esclarecimento acerca destas. não é justo comparar Brasil e Alemanha, e
isso fica claro tomando como base, por exemplo, apenas a densidade
demográfica por região e o número de habitantes dos dois países. mesmo
sem levar em conta as suas diferentes histórias, cheias de
especificidades as mais diversas. embora não conheça de perto a
realidade americana, acredito que o mesmo se aplica.
> 
> o que acho
perigoso, é olharmos apenas para um modelo (como o americano) -- o que
temos feito em demasia na história da educação brasileira. sei que não
foi isso que foi proposto aqui, mas acredito que nunca seja demais para
nós discutir essa questão. penso nisso como perigoso, não só por ser
-um- modelo, mas também pelo olhar que se planta daqui para fora.
acredito pessoalmente que precisamos olhar para dentro, para o que
andamos construindo com os dias de nossa história. onde está uma
universidade federal ou estadual que tenha decidido aplicar ou estender
as ideias de Paulo Freire, por exemplo, para as bases e pressupostos de
seu ensino em nível superior? isso, para citar um grande pensador da
educação contemporânea, reconhecido mundialmente e a respeito do qual
muitas vezes se esquece, em outros países, que foi brasileiro. e o
restante de nossa história de pensadores e pensadoras em educação,
valiosíssima? a lista de nomes, experimentos e iniciativas seria enorme
e abarcaria, no mínimo, dois séculos, com todos seus defeitos, porém
criativos e inovadores em muitos aspectos.
> 
> não estou querendo dizer
com isso que nada foi feito ou ignorando as iniciativas que vemos em
diferentes universidades, sistemas de ensino e regiões do nosso país.
por favor, de forma alguma. apenas chamando a atenção para um tipo de
olhar arraigado também na nossa história; talvez, em algumas pessoas,
uma postura -- especialmente naquelas que, não tendo acesso a uma
educação realmente esclarecedora (o que não é o caso das que estão nesta
discussão), param na visão firmemente plantada durante o regime militar,
de que o que vem de fora é melhor.
> 
> como exemplo do dia a dia de
nossa história, poderia olhar apara a educação no estado do rio de
janeiro, com um dos mais baixos salários para professores no país,
consequente alta rotatividade de profissionais que não se sentem
estimulados a permanecer ali, sem equipamentos de qualidade para a maior
parte da população, sem investimentos, estruturas e programas
continuados... por aí vai! já perdemos, no mínimo, três gerações de
cidadãos mais plenos, pelo menos em educação! quem irá cuidar deste
estado nos próximos anos??! os resultados já estão aí, só não vê quem
não quer... muito triste, não?
> 
> atualmente, a academia alemã
encontra-se pressionada. justamente por essa mesma postura de -um-
modelo, guardadas as proporções. precisa internacionalizar-se e, assim:
abre mestrados e doutorados; usa o inglês, junto ao alemão, para
diversos cursos; incentiva os artistas que nela se encontram a procurar
cursar uma pós-graduação, etc. tudo isso, com suas vantagens e
desvantagens, ciente em grande escala dos compromissos, para o bem e
para o mal, que esse movimento suscita. e, principalmente, de olho firme
na enorme contribuição que a internacionalização de seu ensino
universitário tem na economia (!! sim, ECONOMIA !!) do país.
> 
>
poderia me estender mais, mas fico aqui. apenas para colocar mais alguma
lenha na fogueira. na Alemanha, artistas também tem lugar na academia,
junto àquelas e àqueles (diga-se, de passagem, que as políticas de
gênero lá são interessantíssimas no meio acadêmico) que seguiram a
carreira acadêmica desde o início. mesmo assim, sofre pressão para
seguir algo que tem se estabelecido como um padrão internacional: quem
leciona em universidades deve ter passado por uma pós-graduação, em
especial, um doutorado. com todas as desvantagens que eles enxergam
nisso.
> 
> abraços,
> 
> daniel puig
> 
> p.s.: só por curiosidade,
vejam o caso de Ai Weiwei, convidado em 2012 a ser professor na UdK,
mesmo sem pós-graduação -- convite que foi -decisivo- na pressão
internacional para sua soltura.
> 
> Em 01/03/2014, à(s) 10:45, Zélia
Chueke <zchuekepiano em ufpr.br> escreveu:
> 
>> Querida Cristina , Antes
de mais nada, de novo, e sempre, parabéns pela carreira que desenvolve
com talento, competência e dedicação. Não poderia concordar mais com
você. Minha experiência de 10 anos nos US assim como a sua me deram uma
visão bem ampla e pratica destes aspectos. E é isto mesmo : who cares? O
pragmatismo americano, que aprecio sinceramente, é capaz de separar as
competências e abrir espaço, na universidade, para que o métier do
musico seja transmitido pelos grandes mestres, no caso das praticas
interpretativas (musical performance), conferindo o titulo de DMA e
exigindo uma quantidade X de apresentações dentro e fora da instituição,
possibilitando ainda outras duas modalidades : o DMA para o performer
que tem o perfil de pesquisador e, além das X apresentações artisticas,
deixa documentado o resultado de seu trabalho em 150 paginas (let's put
it this way) e também um terceiro perfil, o PHD em perfomance, que
escreve suas 300 paginas (ou mais) além de apresentar os recitais
devidos dentro e fora da universidade (veja SUNY, NYUniversity, entre
outras). Cabe ao candidato saber escolher o contexto que mais lhe
convier. O auto conhecimento é essencial, pois da mesma forma que não
formamos um performer em quatro anos de graduação e muito menos em três
ou quatro de doutorado, se este não vier munido de uma bagagem anterior,
de solida formação (dentro ou fora do conservatorio) enquanto
musico,também não formamos um pesquisador, se este não vier munido de
uma passado de pesquisa, de interesse, de diversas competências que
configuram o perfil do "scholar". A discussão existe quando se pretende
combinar num mesmo individuo duas competências diversas sem se levar em
conta que existem estes três perfis diferentes percebidos nos US e onde
foram criados programas condizentes com a demanda artistico-acadêmica.
Assim, resumidamente, coloquei minhas considerações e fico muito feliz
que esta discussão esteja ocorrendo, esperando que encontremos uma
solução pratica ao invés de tentar encaixar os performers num modelo que
não lhes convém, prejudicando a transmissão do métier de um lado, a
formação de pesquisadores de outro, e a possivel combinação destes dois
quando for o caso. 
>> 
>>> Date: Fri, 28 Feb 2014 09:07:48 -0300 From:
rcoelho em usp.br [1] To: cgerling em ufrgs.br [2] CC: anppom-l em iar.unicamp.br
[3]; anppomcadastro em gmail.com [4] Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Para
refletir! Olá Cristina,parabÃ(c)ns pela Cátedra de Indiana patrocinada
pela Fulbright! É um belíssimo reconhecimento de seu talento e
trabalho árduo. A maravilhosa Universidade de Indiana em Bloomington ao
lhe conceder essa honraria inscreve o seu nome entre o dos "Grandes
Nomes". Justíssimo!abraçosRodolfo De: "temp" <cgerling em ufrgs.br [5]>
Para: corvisier em usp.br [6] Cc: rcoelho em usp.br [7], "Anppom CADASTRO"
<anppom-l em iar.unicamp.br [8]>, "Anppom CADASTRO"
<anppomcadastro em gmail.com [9]> Enviadas: Quinta-feira, 27 de Fevereiro
de 2014 11:13:54 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! Prezados,
estou passando um semestre letivo em Bloomington, Indiana atravÃ(c)s de
um programa denominado "Indiana Chair" sob os auspícios da Comissão
Fulbright e da própria universidade. Como sabem, esta Ã(c) uma escola
de música simplesmente espetacular. Conheço várias escolas
norte-americanas, tive o privilÃ(c)gio de estudar em algumas
instituições de altíssimo nível. Por isto posso dizer com
convicção que existem poucas com a estrutura física de
Indiana/Bloomington, sobretudo, o seu elevadíssimol nível artístico.
Pois bem, aqui os artistas/docentes são escolhidos pela atuação
artística. Os "grandes nomes" tais como Menahem Pressler e Evelyne
Brancart, entre tantos, são detentores de um saber originado da grande
tradição oral de tocar e de ensinar. Este Ã(c) o fator que define a
qualidade artística da escola, provavelmente a maioria não têm
titulações convencionais, quem está ligando para isto onde se faz
música de verdade?Abraços, Cristina On Feb 26, 2014, at 7:24 AM,
corvisier em usp.br [10] wrote:Caro Rodolfo, Acho que você se enganou.
Existem sim professores artistas, sem doutorado, lecionando em tempo
integral nas universidades estatais americanas. Posso citar um exemplo
do meu ex-professor de piano e um notável artista Abbey Simon, que
apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em tempo integral na Universidade
de Houston. Fernando Corvisier De: rcoelho em usp.br [11] Para: "Mario
Marçal Jr" <mariomarcaljr em gmail.com [12]> Cc: "Anppom CADASTRO"
<anppom-l em iar.unicamp.br [13]>, "Anppom CADASTRO"
<anppomcadastro em gmail.com [14]> Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro
de 2014 18:04:03 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! Meu caro
Mario,Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária
americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo Ã(c)
falacioso.O primeiro aspecto a considerar Ã(c) que as universidades
americanas mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente)
estatais tem uma autonomia muito maior do que as nossas públicas.
Lembre-se que as universidades brasileiras privadas tambÃ(c)m podem
contratar (e contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às
vezes atÃ(c) despedem um professor quando ele completa uma titulação
porque o salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa
experiência).Na prática, na área de música, nunca conheci um
professor de universidade norte-americana sem titulação acadêmica:
doutorado para as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de
ensino de instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência)
a prática de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande
reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale.
Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e
reservava alguns meses das fÃ(c)rias no Brasil (que coincidem com um
período letivo no hemisfÃ(c)rio norte) para dar aulas de regência por
lá. Era uma espÃ(c)cie de professor honorário. Quem “carregava o
piano†no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas
portador de titulação. E esse tipo de contrato Ã(c) cada fez menos
frequente.Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação
de um pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas,
no nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo
bons professores. São carreiras e competências diversas.Creio que na
nossa área o problema Ã(c) outro, e bem mais específico. A
universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos
universitários europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades
que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar
mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, onde
trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso dificulta
muito a contratação de professores de instrumento. Os cursos de
música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento sofrem pela
escassez de profissionais competentes com titulação de doutor. Esse
tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela pesquisa
acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não Ã(c)
a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas
contratam regularmente portadores de títulos de mestres para essas
cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as europeias
contratam esses professores nos conservatórios e não nas
universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de nossas
universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente
teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de teoria,
e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se dedicam à s
novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte resistência dos
colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado de trabalho e
não com a natureza do trabalho que realizam, que Ã(c) perfeitamente
adequado ao perfil de um conhecimento universitário.Lembremos que a
universidade não Ã(c) apenas um local de formação profissional. É o
espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem Ã(c) a universidade o
único local de formação profissional. Por exemplo, a escolinha de
futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem sucedidos.
Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar?Não apenas por isso,
mas tambÃ(c)m por isso, vira e mexe ressurgem as críticas do teor desse
texto aos professores titulados, como se eles representassem uma reserva
de mercado. Criar critÃ(c)rios de seleção não Ã(c) fazer reserva de
mercado, Ã(c) cuidar do resultado da contratação para os fins
pretendidos.O que a universidade brasileira deveria reconhecer Ã(c) a
natureza diversa dos diferentes professores que são necessários para
se montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos
de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes
situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com
isso. Mas parece que isso Ã(c) um ovo que nem Colombo conseguiria
colocar em pÃ(c).Rodolfo Coelho de Souza De: "Mario Marçal Jr"
<mariomarcaljr em gmail.com [15]> Para: "Anppom CADASTRO"
<anppomcadastro em gmail.com [16]>, "Anppom CADASTRO"
<anppom-l em iar.unicamp.br [17]> Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de
2014 13:18:20 Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! Olá Caríssimos
Colegas!!!Um excelente texto para nossa reflexão!
!!http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5DGrande
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>> Zélia Chueke, DMA
Pianist - researcher Professor of Music- DeArtes, UFPR Permanent
Researcher - Observatoire Musical Français/Sorbonne,Paris 4
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