[ANPPOM-Lista] Composition is not research???

Martha Ulhôa mulhoa1 em gmail.com
Seg Dez 14 13:32:59 BRST 2015


Gostaria de sugerir alguns textos que tratam do assunto.

FORTIN, Sylvie; GOSSELIN, Pierre. Considerações metodológicas para a
pesquisa em arte no meio acadêmico. *ARJ - Art Research Journal*, [S.l.],
v. 1, n. 1, p. 1-17, maio 2014. ISSN 2357-9978. Disponível em: <
http://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/5256>. Acesso em:
14 dez. 2015.

CROSS, Ian. Artes, humanidades e as ciências: música e a mediação de
tensões interdisciplinares. *ARJ - Art Research Journal*, [S.l.], v. 1, n.
1, p. 18-34, maio 2014. ISSN 2357-9978. Disponível em: <
http://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/5271>. Acesso em:
14 dez. 2015.

COESSENS, Kathleen. A arte da pesquisa em artes - traçando práxis e
reflexão. *ARJ - Art Research Journal*, [S.l.], v. 1, n. 2, p. 1-20, ago.
2014. ISSN 2357-9978. Disponível em: <
http://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/5423>. Acesso em:
14 dez. 2015.

IAZZETA, Fernando. Processos musicais: entre a experimentação e a criação*.
Resonancias* v.19, n. 36, jan.- jun. 2015, p. 141-146. Disponível em:
http://resonancias.uc.cl/pt/N%C2%BA-36/processos-musicais-entre-a-experimentacao-e-a-criacao-pt.html
Acesso em: 18 nov. 2015.
=============
Att.

Martha Tupinambá de Ulhôa
PPGM - UNIRIO
+55 21 2287-3775 / cel: +55 21 99993-3775

http://lattes.cnpq.br/5378800627543781
https://unirio.academia.edu/MarthaUlhoa/Papers

Em 14 de dezembro de 2015 00:30, Jorge L. Santos <jorgelsantos02 em gmail.com>
escreveu:

> Olá Dr. K
>
> Irei dar uma lida nos links.
>
> Esse tipo de discussão é meio interditada nos meios acadêmicos da área,
> principalmente se proposta por alguém "irrelevante" (como eu) aos olhos dos
> acadêmicos. Escrever e publicar um artigo discutindo isso ou outras
> práticas da música de concerto acaba só sendo possível fora dos
> veículos/periódicos da área, pois a defesa do campo acaba tornando,
> erroneamente, uma espécie de defesa de si próprio.
>
> Att,
>
>
> Jorge L. Santos <http://jorgesantosmusica.wordpress.com/>
> Rio de Janeiro
> 55 21 980508454
> website <http://jorgesantosmusica.wordpress.com/>
> ProjetoBC - Compositores <http://projetobc.com/>
> Academia <https://unicamp.academia.edu/JorgeSantos>
>
> <https://www.facebook.com/jorge.lima.santos>
> <https://twitter.com/jorsantos02>
>
> 2015-12-13 21:30 GMT-02:00 Dr. K <musicoyargentino em gmail.com>:
>
>> Caro Jorge Santos,
>>
>> Obrigado por contribuir argumentos (atitude muito diferente dos "berros"
>> do nosso colega Croft). Para os usuários de facebook copio abaixo o
>> endereço da troca acontecendo em paralelo sobre o mesmo assunto. Achei a
>> resposta do Ian Pace equilibrada e bem fundamentada. Dessa resposta resgato
>> a definição de pesquisa usada na Inglaterra e pergunto, ela não se aplica
>> às práticas criativas?:
>>
>> 1. For the purposes of the REF, research is defined as a process of
>> investigation leading to new insights, effectively shared.
>> 3. It includes research that is published, disseminated or made publicly
>> available in the form of assessable research outputs, and confidential
>> reports (as defined at paragraph 115 in Part 3, Section 2). (p. 48).
>>
>> Agora respondendo parte dos questionamentos levantados na tua mensagem...
>>
>> > A reação do "campo" ao texto do Croft só demonstra como as vozes deste
>> campo estão mais preocupados em manter seu status acadêmico do que em
>> realmente tornar a pesquisa na área algo coerente e socialmente relevante.
>>
>> Meu argumento principal foi: aqui no Brasil estamos de fato discutindo o
>> assunto, portanto existe a intenção de mudar o enfoque. Vou colocar
>> exemplos concretos abaixo.
>>
>> > Enquanto isso, a composição (acho que o problema é ainda maior na
>> "performance" - aquele tipo de pesquisa em que o sujeito faz uma análise da
>> música e depois sugere uma digitação ou interpretação) até por sua tradição
>> individualista, centrada no gênio individual, é na maioria das vezes um
>> teoria/método de um homem só.
>>
>> Concordo completamente. A atitude do Grupo de Música Ubíqua (g-ubimus)
>> envolve tanto uma mudança de método quanto de objeto de estudo. Nosso
>> trabalho é feito em rede. Trocamos ferramentas, materiais e resultados
>> entre os vários grupos de pesquisa que compõem o g-ubimus. O foco da
>> pesquisa passa a ser o processo criativo, colocando o produto em segundo
>> plano. Vc pode ver alguns exemplos nos anais dos últimos workshops:
>> http://lammax.lnu.se/ubimus/,
>> http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdeinformatica.
>>
>> > A partir do momento que deixou de haver um paradgima único do que é a
>> "boa composição" [ e não estou defendendo a volta de disso, claro] uma
>> análise racional do resultado (de uma obra) se tornou tecnicamente inviável,
>>
>> Neste ponto não concordamos. Se substituímos o termo <bom> por
>> <criativo>, temos sim métodos para avaliar se um produto ou um resultado é
>> relevante. No painel sobre música ubíqua do congresso da Anppom 2014 tem
>> alguns exemplos:
>> http://www.anppom.com.br/anais/category/137-subarea-musica-e-interfaces-cognicao-dramaturgia-e-audiovisual-midia-musicoterapia-semiotica?download=1584:desafios-da-pesquisa-em-musica-ubiqua
>>
>> > Na composição acadêmica o mundo se volta para o self, é como se a
>> composição fosse um fenômeno puramente individual.
>>
>> Concordamos. Esse é um dos aspectos das práticas criativas fortemente
>> criticado nos trabalhos sobre música ubíqua.
>>
>> Damián
>>
>>
>> Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller
>> NAP | sites.google.com/site/napmusica
>>
>>
>>
>> https://www.facebook.com/valerio.f.dacosta/posts/10206874211766709?comment_id=10206880652447722&notif_t=feed_comment_reply
>>
>> https://ianpace.wordpress.com/2015/12/09/video-of-research-seminar-on-composition-and-performance-as-research-and-some-wider-responses-to-john-croft-and-others/
>> http://ubimus.eu
>>
>
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