[ANPPOM-Lista] PUBLUCACAO NO DO

Luciano Morais lucianocesar78 em yahoo.com.br
Qua Set 28 00:44:01 BRT 2016


    Vamos de Mozart, mas de funk tambem, por favor. Depois de ouvir Kazuyto Yamashita, mesmo o Palombini escreveu que o formato da música de concerto não está esgotado. 
    Agora, que é duro ver Bolsonaro defendendo, além de um conceito tosco como esse de estatura da cultura, aliando a música erudita a essa cultura (uma música que segundo Boulez, só serviu pra colonizar as Américas...)... É duro.
    Não dá mesmo pra conviver?
    Em tempo: eu engulo meu caderno de notas de Freixo for pro segundo turno no Rio. Anseio. Mas Duvido.

Abraço!
Luciano

> Em 26 de set de 2016, às 13:06, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com> escreveu:
> 
> 2016-09-26 12:05 GMT-03:00 Hugo Leonardo Ribeiro <hugoleo75 em gmail.com>:
> 
> Flávio Bolsonaro é fogo... Não aguentei nem trinta segundos.
> 
> Você não viu o debate na Record esta madrugada? Copio aqui a análise de
> Adriana Facina:
> 
> Osório com discurso tecnicista e moralista, privatista, fazendo sinal claro
>> pra iniciativa privada apostar nele. Mas sem chance.
>> 
>> Índio da Costa com discurso agressivo contra PP [Pedro Paulo, vulgo Pepa]
>> se firmou como personagem no debate. Também sem chances, porém mesmo sem
>> propostas concretas conseguiu simpatias.
>> 
>> Bolsonaro com a inconsistência e o despreparo de sempre, mas apresentou
>> uma novidade neste debate: a clara sinalização de uma aliança com Crivella
>> no segundo turno. Não por coincidência, os dois trocaram figurinhas sobre
>> educação, parte mais sensível e aterrorizante em caso de uma vitória do
>> fundamentalismo religioso. Por outro lado, isso também significa que eles
>> sabem que Freixo está no segundo turno.
>> 
>> Pedro Paulo esteve acuado, vacilante e defensivo. É um quadro ruim que,
>> mesmo com toda a máquina do PMDB, não conseguirá chegar ao segundo turno.
>> 
>> Molon, além da artificialidade dos gestos ensaiados, defendeu fortemente a
>> privatização dos serviços públicos e parcerias público-privadas. Disse
>> ainda que Beltrame se ressentia do apoio da prefeitura e que com ele seria
>> diferente. Creio que seu privatismo decepcionou muita gente que achava que
>> ele poderia ser uma opção de esquerda.
>> 
>> Jandira também se ressentiu do projeto UPP não ter dado certo. Falou muito
>> bem sobre saúde, acuou Pedro Paulo. Minha impressão é que está ganhando
>> legitimidade para voos mais altos em 2018. Seu discurso aponta para o
>> contexto nacional.
>> 
>> Crivella estava com a tranquilidade de quem vai pro segundo turno.
>> Aproveitou o debate pra sinalizar alianças, em particular com Bolsonaro,
>> unidos pelo fundamentalismo cristão. Ele vem dizendo que não misturaria
>> política com religião, mas negou a possibilidade que gênero seja tema de
>> discussão nas escolas porque isso contrariaria a família cristã, formada
>> por "papai e mamãe", segundo ele.
>> 
>> Freixo foi atacado sobretudo por Bolsonaro, fazendo o trabalho sujo pro
>> Crivella. No início estava calmo demais, depois pegou ritmo, respondeu bem,
>> apresentou propostas e era o único que conseguia fazer suas falas dentro do
>> tempo, demonstrando segurança. Pontos altos foram as discussões de
>> mobilidade, favelas e educação. Está no segundo turno.
> 
> A parte mais interessante de tudo isso é ver gente da "cultura" ligada a
> movimentos populares defendendo o PMDB sem qualquer constrangimento em nome
> na continuidade de cargos e editais. Tudo leva a crer que embarcaram na
> canoa furada. Alguns já lançam boias salva-vidas para vários lados. Outros
> se dizem decepcionados com o debate: o que vinham falando já não vale nada.
> Para melhor ou pior, os anos PMDB na cultura carioca estão seriamente
> ameaçados.
> 
> Abraço,
> 
> Carlos
> ________________________________________
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