[ANPPOM-L] Qual a música que queremos em noss asUniversidades?

silvio silvio.ferraz em terra.com.br
Sex Out 12 15:11:57 BRT 2007


e vc duvida?
conheci um curso em q se tirava 10 em regência e 
o curso não tinha prof. de regência.
muitos de nossos cursos não chegam a dar 
contraponto florido, param na boa e velha segunda 
espécie.
por outro lado é sempre interessante lembrar q o 
jovem bach não estudou a cartilha de fux (embora 
o velho bach a tenha conhecido), q o bom 
beethoven não estudo o manual de harmonia de 
riemann, q brahms não estudou o manual de 
orquestração de korsakov.

mas acho q o debate q hugo, eduardo e pablo estão conduzindo é importante.
afinal de contas temos um exemplo incrível qto a 
importância do estudo estrito de contraponto e 
harmonia antes de se compor:
iannis xenakis!

abs
silvio



>Caro Silvio:
>
>Você me apavora.
>Quando você diz ter ouvido música ruim de quem 
>cursou até contraponto florido, dá a impressão 
>de que existem cursos formando compositores que 
>não estudaram contraponto florido.
>A técnica, evidentemente, não basta por si só. 
>Mas sem ela a criatividade não dá frutos.
>Quanto à disposição dos sistemas na teoria dos 
>conjuntos, devo lembrar que o próprio sistema 
>tonal e o sistema temperado já são sub-conjuntos 
>da totalidade espectral, cuja consciência foi 
>despertada pelo advento da música eletrônica 
>(1950), pela análise espectral, pela síntese 
>aditiva e pelo domínio científico sobre ruído 
>branco.
>Abraço,
>Jorge Antunes
>
>
>
>silvio wrote:
>
>>caro antunes
>>
>>entendo o que vc está querendo dizer com conjuntos que contém outros.
>>até podemos dizer que é correto, mas tem suas
>>arestas que permitem leituras equivocadas e
>>preconceituosas e totalmente WAPs.
>>tenho ouvido muita música ruim de quem cursou até
>>contraponto florido ou escreveu primeiro
>>movimento de sonata.
>>talvez as coisas não sejam tão simples assim.
>>
>>  >Os estudantes que chegam, com paciência e muito
>>>trabalho, até ao contraponto florido a dois
>>>coros, acabam por entender e dominar
>>>complexidade que abarca qualquer construção
>>>musical com menor nivel de complexidade.
>>
>>  >A polirrítmia da música afro-brasileira é
>>>sub-conjunto da complexidade maior englobada
>>>pelo contraponto a que me referi.
>>
>>não tem como, pois os conjuntos no caso (música
>>ocidental e música africana) não são tão
>>facilmente integráveis. O livro de John Blacking
>>traz pencas de exemplos disto. Simha Arom também
>>dedicou-se a demonstrar q os conjuntos são
>>distintos e não têm tão fáceis pontos em comum.
>>
>>por outro lado, nossos cursos têm de se tornar
>>menos engessados, incorporando disciplinas como
>>música e tecnologia, trajetória da música de
>>mercado no séc.XX (q é social e funcionalmente
>>bem distinta da música urbana do séc.XIX),
>>história e análise de música do séc.XX e XXI.
>>
>>talvez a pergunta não seja q música queremos na
>>universidade, mas que música podemos oferecer aos
>>alunos, com o máximo de competência q nos cabe,
>>em nossas universidades?
>>
>>abs
>>silvio
>>
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